Thursday, March 13, 2008

Playmobil Cigano...

Hoje vou abordar uma nova temática, a dos bonecos da nossa infância. Ora aqui o Rei dos Contentores, quando era puto tinha o quarto cheio de "balhana" pra lá espalhada, como a mais comum das crianças, desde carrinhos, pistolas, bolas ou bonecos. E também como a mais comum das criancinhas, eu tinha os meus preferidos, os que mais gozo me dava brincar. Perguntam vocês dois: - E quais eram? E eu respondo: - Os Playmobil claro!!
Pois é meus caros, os Playmobil eram (e ainda são) muito à frente. Havia para todos os gostos e feitios, desde indios e cowboys, policias, pilotos de carros e helicópetros, and so on, and so on...
Um destes dias, numa fase mais nostálgica, numa daquelas conversas desenquadradas da realidade que tenho com uma amiga, reparámos que existiam todos os tipos de playmobil, engenheiros, agricultores, músicos e numa pesquisa posterior que fiz até encontrei uma freira playmobil!! Com a breca, quem é que vai comprar uma freira para brincar? Fiquei mesmo convencido, aqueles gajos têm toda a gente em playmobil. Estava redondamente enganado e pudémos comprova-lo, os sacanas dos alemães (porque a playmobil é alemã) esqueceram-se do Cigano! Não há o playmobil cigano meus amigos! Pensámos nós: - Que lacuna!
Não haver playmobil cigano é defraudar as espectativas dos pais, que compram os bonecos para os seus filhos começarem a inteirar-se da sociedade em que vivemos e não conhecerem os ciganos é uma falha com repercurssões enormes.
Hoje em dia se os putos virem uma carroça com 27 manfios lá em cima dizem:
- Papá, papá olha o leiteiro.
- Não filho, não é o leiteiro.
- Papá, papá olha aquele senhor que anda a acartar erva e palha para dar aos coelhinhos, vaquinhas e ovelhinhas.
- Não meu filho, não é esse senhor.
- Papá, papá olha lenhador.
- Não filho, não é o lenhador.
- Então quem é papá?
- São ciganos meu filho.
- Ci.. quê papá?
E depois como é que um gajo vai explicar ao puto o que é um cigano??

Tuesday, January 29, 2008

Holanda... quem tem bicicleta é Rei!

Mais um anito, mais uma passagem de ano além fronteiras. Desta vez o destino escolhido foi a Holanda, com as suas belas subidas e descidas... pois é, nem vê-las, aquilo é mesmo tudo plano que até faz confusão.
Como não podia deixar de ser lá tive que ir ramboiar, isto de só trabalhar não dá com nada e de vez enquando tenho que me fazer ao caminho para outras paragens. A companhia foi a do costume, o grande João, mas desta vez o Cavalão veio connosco e originou o trio maravilha.
Base: Utrecht (onde fiquei impressionado com a quantidade de bicicletas que vi em 10minutos de autocarro), foi só tomar um duche e ala que se faz tarde, jantarada e entrada kamikase! 6 (seis) garrafas de vinho tinto ao jantar e João David ao tapete, levantou 200€ e no outro dia tava a perguntar de quem era aquele $ que trazia no bolso. Cavalão, perdido em combate, sem bateria no telemóvel, sozinho na frente de batalha. Com algum esforço e sacrificio lá conseguiu voltar à base no final da noite. No fim de contas eu fui o único que voltou para casa em condições não deploráveis...
Depois de Utrecht seguiu-se Amsterdão, essa bela localidade cheia de fumos e montras jeitosas =) no entanto ninguém cedeu à tentação. Não saimos de lá sem fechar o Teaser´s, onde o João David entrou com um saco de túlipas para plantar que mais parecia um saco de cebolas. Acho até, com o calor que lá estava dentro, que as túlipas começaram a grelar =)
Não podia deixar de comentar a passagem de ano propriamente dita, além do nosso novo look (Dutch look) algo nunca visto, a noite assumiu contornos explosivos. Qualquer semelhança entre o que presenciei nas ruas e as ruas de Bagdad na Guerra do Golfo, é pura realidade! A quantidade de explosivos, fogo de artifício e sabe-se lá mais o quê, que foi lançado nas ruas de Utrecht durante aquela hora, em Portugal motivaria, não só a mobilização do Corpo de Intervenção, como do Exercito, Força Aérea e Marinha! Coitadinha da ASAE se tivesse que actuar na Holanda...
Enfim, mais uma viagem, mais um território "conquistado".
Cavalão agora só falta ir pa lá de vez não é? Já faltou mais!